A Bandeira de Tutóia foi idealizada por uma comissão nomeada pelo prefeito Dr. Merval de Oliveira Melo e integrada pelos professores: Francisco das Chagas Sousa (Chico da Caema) e José de Ananias Pereira dos Santos.
Foi oficializada pelo Decreto de 28/01/1.981, sob o nº 56º.
Os idealizadores optaram pelo chão da bandeira de cor amarela, numa representação das praias e dunas do litoral tutoiense, cujos coqueiros lhes servem de ornamentação à paisagem, quebrando a aridez litorânea, com suas palmas verdes e onduladas, movidas pela brisa marinha.
O BRASÃO
O Brasão, símbolo de Tutóia, entre o sol e as duas palhas cruzadas de coqueiro, está moldado na cor marrom fechado, representando a argila que existe em nossa região, tendo, na parte central, as ilustrações das dunas circulando a orla marítima, sendo observado de luzeiro pelos navegantes. Ainda podemos ver um coqueiro, simbolizando uma vasta faixa deste precioso vegetal em nossa região e o Farol de Andreza.
O HINO
O Hino de Tutóia tem letra e música de autoria do
padre Jocy Neves Rodrigues. Foi oficializado no dia 15/03/82,
na sessão da Câmara Municipal, pelo Decreto 76, sob a
Presidência da Vereadora Almerita Frota Araújo.
Hino de Tutóia
Suaves rios e mares bravios
Matas floridas, verde coqueiral,
Terra de amor, feliz amostra
Do paraíso terreal
Estribilho
Praias amenas, brisas serenas
Dunas beijando igarapés, (bis)
Campos risonhos, terra de sonhos
Tutóia dos Teremembés
Céus povoados de aves multicores
Garridas flores perfumando os ares
Vida inspirando mil amores
Pelos teus lagos e teus mar
Filha do amor dos santos missionários
Berço feliz de heróis desbravadores,
De tua história e tua cultura
Seremos sempre defensores
"AQUARELA DE MINHA TERRA"
Minha terra pequenina, nem parece uma cidade
Mais parece uma menina, sem requinte e sem vaidade
Assim mesmo tão modesta, é tão lindo o por do sol
Nunca ví tanta seresta, canta o mar, canta a floresta
Canta o vento nos coqueiros, sabiá nos cajueiros
Nos canteiros o rouxinol
Minha terra pequenina, entre o verde manguezal
Sob a luz da lamparina e o azul celestial
Cidadezinha praieira, das cacimbas de beber
Dos quintais e capoeiras, das salinas e caieiras
Dos frondosos coqueirais, tantas coisas naturais
Impossível descrever
Minha terra pequenina, sai da margem da maré
Ganha a margem da salina, vai beirando o igarapé
Deixa a margem da favela, vai se embora pro sertão
Lá se vai uma donzela, confeitando de aquarela
Este mapa juvenil, deste gigante brasil
Nos confins do maranhão
Minha terra pequenina, taba dos Teremembés
Bem juntinho da colina, e o mar lhe beijando os pés
Cidadezinha esquecida, distante da capital
Mairim dos índios, mimosa, foi depois vila viçosa
Hoje é bonita jóia, cidade NOVA TUTOIA
Princêsa do litoral.
Autor: NONATO FREITAS (Escritor, Músico, Poeta etc.
falecido em julho/1989) - participação do Monsenhor
HÉLIO MARANHÃO, por inclusão da última estrofe. Letra Original.
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