Senhoras e Senhores. Escritores e Escritoras. Boa noite a todos. Nossos cumprimentos e sinceros agradecimentos a cada escritor da presente obra e a cada presente.
Aqui é nossa querida Tutoia, a Capital do Delta do Parnaíba, a capital dos Lençois Maranhenses, a Capital do Beach Soccer, e que se transforme também na capital de grandiosas produções literárias.
Hoje lançamos uma coletânea literária. A palavra Coletânea é polissêmica, remete-nos a ideia de conjunto, a vários, e é isso que esta obra o é: o esforço e a dedicação conjunta de todos nós.
Nesta obra temos um mosaico de produção literária: crônicas, perfis biográficos, poesias, contos, entre outros. Isso para evidenciar que não existe literatura superior ou inferior, todas são necessárias. Assim, ressalto, precisamos fazer literatura, precisamos ler autores de Tutóia. E mais ainda, valorizar nossa cultura, nossa gente, nossa história.
Outro dia, escutei, no lançamento de um livro, o escritor Fernando Ferraz, dizer: “Produzir literatura é produzir desenvolvimento e capital econômico”. É isso mesmo. A literatura movimenta a economia. Quem vende, produz ou compra livros estará gerando emprego e renda. Além, claro, de semear o conhecimento.
Vejamos alguns dados: no setor cultural no Brasil, no ano 2014, foram investidos R$ 10,4 bilhões, em 2020, R$ 7,8 bilhões. Até 2027, estão previstos investimentos de R$ 15 bilhões para o Fundo Nacional da Cultura, destinados à manutenção, formação e desenvolvimento de agentes, espaços, capacitações, produções e manifestações culturais, ou seja, 3 bi por ano. Apesar da redução, ainda assim haverá algum investimento.
Esse investimento é de suma importância para produção de riquezas no país. É preciso investir em cérebros, são eles os responsáveis por pensar em grandes projetos.
O Brasil investe pouco no setor cultural e literário. Totalmente na contramão do que fazem os países ricos.
Precisamos mudar isso. Acredito que ações como essas de hoje podem ajudar.
Comecemos por aqui, por nossa aldeia. Os clássicos da literatura universal aqui e acolá falam das suas províncias, suas aldeias. Por que não falamos da nossa? Tutoia é a nossa aldeia, falemos dela.
Não esqueçamos, produzir conhecimento é produzir cérebros, produzir cérebros é produzir riqueza.
Os americanos quando sua escola vai mal eles importam ou atraem cérebros de outros países. E assim vão se solidificando como potência mundial em vários aspectos, notadamente, no tecnológico. Os europeus têm muito zelo com sua história, com os museus, com prédios antigos, com a arquitetura antiga e ganham dinheiro com isso. Devíamos aprender com eles e preservar a história e nossas memórias, artefatos antigos e movimentar a economia.
Tutoia tem acervo cultural e mentes de altíssimo nível, precisa de atuação cultural e literária. Precisamos reavivar nossa Academia (ACALT) e instituir o IHGT - Instituto Histórico, Geográfico, Cultural e Genealógico de Tutoia.
Precisamos fazê-lo, e agora.
“O conhecimento nos torna inadequados para sermos escravos, seja do nosso comodismo, seja do que for” (Frederick Douglass).
Não vou dar spoiler do conteúdo da obra que lançamos na data de hoje, deixo para suas leituras. Mas, em síntese, afirmo que é uma obra linda, rica e diversa. Mas, pontuo o texto da página 55 e seguintes, tratando do desafio que era fazer educação na zona rural de nosso município, na década de 80, destacando a trajetória da professora Célia Ramos (minha mãe).
Por fim, rogo que reiniciemos um movimento literário em Tutoia (escritores e leitores). Invistamos em livros e não somente em coisas frugais. Invistamos em conhecimento.
Desejo boa leitura a todos. E fica o convite para produzirmos mais e mais.
Muito Obrigado.
Elivaldo Ramos Lima.
Lançamento do livro “Minha Terra Pequenina”, no Oiti Beach Resort, praia de Tutoia-MA, em 08.06.2024.
Aqui é nossa querida Tutoia, a Capital do Delta do Parnaíba, a capital dos Lençois Maranhenses, a Capital do Beach Soccer, e que se transforme também na capital de grandiosas produções literárias.
Hoje lançamos uma coletânea literária. A palavra Coletânea é polissêmica, remete-nos a ideia de conjunto, a vários, e é isso que esta obra o é: o esforço e a dedicação conjunta de todos nós.
Nesta obra temos um mosaico de produção literária: crônicas, perfis biográficos, poesias, contos, entre outros. Isso para evidenciar que não existe literatura superior ou inferior, todas são necessárias. Assim, ressalto, precisamos fazer literatura, precisamos ler autores de Tutóia. E mais ainda, valorizar nossa cultura, nossa gente, nossa história.
Outro dia, escutei, no lançamento de um livro, o escritor Fernando Ferraz, dizer: “Produzir literatura é produzir desenvolvimento e capital econômico”. É isso mesmo. A literatura movimenta a economia. Quem vende, produz ou compra livros estará gerando emprego e renda. Além, claro, de semear o conhecimento.
Vejamos alguns dados: no setor cultural no Brasil, no ano 2014, foram investidos R$ 10,4 bilhões, em 2020, R$ 7,8 bilhões. Até 2027, estão previstos investimentos de R$ 15 bilhões para o Fundo Nacional da Cultura, destinados à manutenção, formação e desenvolvimento de agentes, espaços, capacitações, produções e manifestações culturais, ou seja, 3 bi por ano. Apesar da redução, ainda assim haverá algum investimento.
Esse investimento é de suma importância para produção de riquezas no país. É preciso investir em cérebros, são eles os responsáveis por pensar em grandes projetos.
O Brasil investe pouco no setor cultural e literário. Totalmente na contramão do que fazem os países ricos.
Precisamos mudar isso. Acredito que ações como essas de hoje podem ajudar.
Comecemos por aqui, por nossa aldeia. Os clássicos da literatura universal aqui e acolá falam das suas províncias, suas aldeias. Por que não falamos da nossa? Tutoia é a nossa aldeia, falemos dela.
Não esqueçamos, produzir conhecimento é produzir cérebros, produzir cérebros é produzir riqueza.
Os americanos quando sua escola vai mal eles importam ou atraem cérebros de outros países. E assim vão se solidificando como potência mundial em vários aspectos, notadamente, no tecnológico. Os europeus têm muito zelo com sua história, com os museus, com prédios antigos, com a arquitetura antiga e ganham dinheiro com isso. Devíamos aprender com eles e preservar a história e nossas memórias, artefatos antigos e movimentar a economia.
Tutoia tem acervo cultural e mentes de altíssimo nível, precisa de atuação cultural e literária. Precisamos reavivar nossa Academia (ACALT) e instituir o IHGT - Instituto Histórico, Geográfico, Cultural e Genealógico de Tutoia.
Precisamos fazê-lo, e agora.
“O conhecimento nos torna inadequados para sermos escravos, seja do nosso comodismo, seja do que for” (Frederick Douglass).
Não vou dar spoiler do conteúdo da obra que lançamos na data de hoje, deixo para suas leituras. Mas, em síntese, afirmo que é uma obra linda, rica e diversa. Mas, pontuo o texto da página 55 e seguintes, tratando do desafio que era fazer educação na zona rural de nosso município, na década de 80, destacando a trajetória da professora Célia Ramos (minha mãe).
Por fim, rogo que reiniciemos um movimento literário em Tutoia (escritores e leitores). Invistamos em livros e não somente em coisas frugais. Invistamos em conhecimento.
Desejo boa leitura a todos. E fica o convite para produzirmos mais e mais.
Muito Obrigado.
Elivaldo Ramos Lima.
Lançamento do livro “Minha Terra Pequenina”, no Oiti Beach Resort, praia de Tutoia-MA, em 08.06.2024.
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