
Ela responde por processos em
desvios de verbas da Educação por meio de fraudes em licitações e por
irregularidades no aluguel de veículos para a Prefeitura de Bom Jardim.
Foi realizada nessa quinta-feira (13) na cidade de Bom
Jardim, a audiência de um dos processos que tem como réus a ex-prefeita da
cidade, Lidiane Leite, e o ex-companheiro dela e ex-secretário de Assuntos
Políticos, Beto Rocha. Neste processo, eles respondem por desvios de verbas da
Educação por meio de fraudes em licitações de reformas de escolas e também por
irregularidades no aluguel de veículos para a Prefeitura de Bom Jardim.
O Ministério
Público diz que tudo começou quando em 2012 Beto Rocha foi impedido de ser
candidato e para ter alguém da confiança dele na prefeitura indicou como
substituta Lidiane, que na época era mulher dele. Eleita, Lidiane Leite nomeou
Beto como secretário e chefe da Comissão de Licitação.
Segundo o
promotor de Justiça, Fábio Santos de Oliveira, nos processos estão sendo
apurados a falta de prestação de serviços por meio dos veículos que não foram
utilizados e ainda a reforma que não ocorreu nas três escolas que estavam
licitadas no valor de 1 milhão e 300 mil. O processo está agora na fase de
instrução em que a acusação e defesa apresentam seus argumentos e alegações.
Após ouvir o Ministério Público, os réus, os advogados dos réus e as
testemunhas o juiz então marcará o julgamento.
Apesar de
Lidiane Leite afirmar ser vítima ao alegar que apenas cumpria ordens e que quem
mandava de fato na prefeitura era Beto Rocha, na acusação o promotor Fábio
Santos diz que ela participou ativamente e se beneficiou do esquema. O advogado
de Lidiane, Berilo Freitas, argumenta que a ex-prefeita não tinha poder de
decisão na Prefeitura de Bom Jardim. A última audiência de instrução do
processo foi marcada para o próximo dia 30 de outubro.
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