SPU realiza Audiência Pública em Paulino Neves por conta da discussão sobre barracas na Praia do Barro Vermelho
A Audiência Pública realizada
hoje (26) em Paulino Neves pela SPU– Secretaria de Patrimônio da União, que
contou com a presença de órgãos como ITERMA-Instituto de Terras do Maranhão,
Prefeitura, pescadores e sociedade civil do município, aconteceu por conta de
uma discussão que gerou desconforto entre os vários pescadores, o poder público
e órgãos de fiscalização do meio ambiente.
Segundo as discussões a vinda da
SPU ocorreu por causa de uma denúncia feita no ano passado, no então governo de
Raimundo Lídio, quando Marcela Ferreira era Secretária de Meio Ambiente do município,
como mostra o trecho do documento editado pela secretaria de Meio Ambiente de
Estado do Maranhão.
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Ofício da SEMA |
O chefe de gabinete da Prefeitura
de Paulino Neves, Israel Santos, disse em sua fala “a prefeitura em nome do
prefeito Roberto Maués, esclareceu por nota os boatos por difamação em blogs e
grupos de WhatsApp, [...] não fomos nós que pedimos, foi a gestão anterior” justificando
que a prefeitura não tem interesse de prejudicar ninguém, e, a SPU, está vindo
com fiscalização e com o objetivo de definir as áreas que não podem receber construções
de barracas ou qualquer forma de interferência nas áreas de praia de forma ilícita.
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Nota da Prefeitura de Paulino Neves |
O presidente do ITERMA, Raimundo Lídio,
em sua fala defendeu que no documento não há o pedido de retirada de barracas
da área da praia. Defendeu ainda que Marcela Ferreira é defensora do que ele
chamou de projeto louvável.
O Secretário Municipal de Meio
Ambiente de Paulino Neves, Paulo Castro, foi categórico ao afirmar “[...] sou
defensor número 1 das barracas da praia, e na SEMA ou SPU não tem nenhum ofício
meu pedindo desapropriação das barracas dos pescadores. Isso não existe, [...]
o pedido foi feito em 11 de julho de 2016”, ou seja, o Secretário deixa claro
que não foi na gestão atual.
O engenheiro da SPU disse que
houve uma demarcação de terras feitas por este órgão para fazer transferências de
áreas de praia para o município. O objetivo da audiência, segundo ele, foi o de
dizer como a demarcação seria feita. Disse ainda que não é o poder público [de
Paulino Neves] que tinha que pedir desculpas, mas a SPU por não ter sido
encaminhado o ofício ao ITERMA, tentando apaziguar o mal entendido.
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