Tutoia realiza o 1º Ciência na Praça

Projeto vencedor, 1º lugar: PEQUIDERME. 

Professor Edirsolange Gonçalves, Marcos Belo, Alessa Costa e Mariane Felix 


Ontem, 24.10.2025, a Praça Getúlio Vargas, no centro da cidade de Tutoia (MA), recebeu a exposição do 1º Ciência na Praça, um projeto idealizado pelos servidores da escola estadual IEMA Pleno Casemiro de Abreu. 

Os alunos da referida unidade de ensino, divididos em grupos, expuseram vinte trabalhos científicos que abordaram a questão ambiental de Tutoia e os usos dos mares, bem como protótipos de projetos inovadores desenvolvidos com base em tecnologia e sustentabilidade, cujos resultados apresentam invenções que transformam resíduos dos manguezais (folhas secas) e casca de coco da praia em biocombustível, uma forma de energia limpa e renovável, e outros em tijolos para construção fabricados com vidros (material reciclado). 

Destaca-se ainda o projeto que venceu o primeiro lugar, uma pomada cicatrizante e cosmética, desenvolvida a partir do óleo e extratos do pequi, um vegetal comestível, abundante em nossa região (no cerrado). A equipe foi composta pela professora Edirsolange Golçalves, enfermeira, e as alunas Mariane Felix e Alessa Costa. 

O Ciência na Praça, além de ter sido um evento que possibilitou a exposição de trabalhos científicos realizados pelos alunos - que estão todos de parabéns -, se apresenta como relevante solução para reaproveitamento do lixo sólido descartado em nossas praias e dunas e transformá-lo em material de construção ou combustível e, pela inteligência de nossos alunos, possibilitar a produção de renda para as comunidades de pescadores da região. 

A equipe da escola, que tem como diretora geral a professora Lourdes Ramos, como gestor pedagógico Naelson Gustavo e gestor administrativo, Marcos Belo, está de parabéns. Merece ainda destaque os professores Luthe Rafael, Alexandre Lago e Edirsolange Gonçalves que coordenaram a maioria dos projetos, esta última com o vencedor do primeiro lugar. 

Um dos projetos - o de produção de um biocombustível feito com casca de coco e serragem; o protótipo possuí diversas funcionalidades como: acendedor de churrasqueira de alta eficiência, combustível orgânico capaz de realizar diversas preparações, além do seu efeito inseticida quando combinado com a planta nim indiano, e função de adubo fertilizante quando usado totalmente - idealizado pelo professor Luthe e os alunos Rayka Sousa e Luan Oliveira, do curso técnico em enfermagem, e Gustavo, do curso de administração já ganhou prêmios nacionais e está cotado para fazer uma exposição em Londres (Inglaterra), no próximo ano. 

Participou também do evento a escola municipal Monsenhor Hélio Maranhão com um experimento de robótica. 


Eu, titular deste blog, tive a honra de ser um dos convidados como professor avaliador dos projetos. E para segunda-feira, 27.10.2025, preparei uma matéria especial (vídeo) para o Jornal da Central de Notícias de São Luís (ao vivo, às 7:00h). 





Projeto vencedor do 2º lugar 

Combustível sólido de casca de coco 




Projeto vencedor, 3º lugar: biocombustível de folhas de mangue 









Este projeto está cotado para participar de uma exposição em Londres (Inglaterra) no próximo ano. 




Robótica da escola Hélio Maranhão. 


Créditos das fotos: Elivaldo Ramos, Murilo Barbosa e IEMA. 





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