Li o texto abaixo no portal (pode ser acessado aqui: SLZ MA), que aborda uma cidade maranhense. Por uma questão ética, optei por suprimir o nome da cidade e das pessoas envolvidas, substituindo-os por suas iniciais. No entanto, a publicação original pode ser acessada pelo link acima.
O motivo de compartilhar este conteúdo é destacar que a realidade descrita não se limita a uma única cidade. Infelizmente, trata-se de um padrão recorrente em várias localidades maranhenses. Qualquer semelhança com a sua cidade, caro leitor, pode não ser mera coincidência, mas sim o reflexo do modus operandi de muitos que se aproveitam de gestões frágeis e gestores sem pulso firme e com pouca ou nenhuma capacidade de fazer uma gestão.
“A frase acima, um ditado americano, deveria servir de reflexão para a prefeita de A., Simplesmente M., que chegou ao cargo com grandes promessas de transformação e a esperança de que faria a diferença na cidade. Contudo, a realidade de sua gestão tem se mostrado muito distante das expectativas geradas durante a campanha. O que se observa é uma administração sem rumo, sem direção, e com um governo que, apesar de ser popular, não tem sido conduzido com a autoridade que se espera de um chefe do executivo.
Nas rodas de conversa, nas redes sociais e até mesmo dentro da própria administração, a percepção é clara: a prefeita M. não exerce o poder como deveria. Muito se fala que quem realmente manda na prefeitura é uma senhora chamada F., que, segundo rumores, tem o controle absoluto sobre as decisões. Quem entra, quem sai, o que é feito e o que não pode ser feito: tudo isso, aparentemente, está sob o comando dessa figura, e não da prefeita eleita, que deveria ser a autoridade máxima da cidade.
Essa falta de liderança tem gerado instabilidade dentro do governo. O secretário de articulação política, H.A., enteado de M. e um dos poucos nomes de confiança da prefeita, chegou a ameaçar deixar o cargo caso a situação não seja resolvida. O que está em jogo não é apenas o futuro de uma secretaria ou de um secretário, mas o futuro de toda a gestão, que vai de mal a pior. O povo de A. não votou em F., não votou em H.A. e muito menos em A.A., votou em M., e é nela que todas as expectativas estão depositadas. No momento de sua posse, as atenções estavam voltadas para ela, mas, até agora, M. não tem demonstrado a capacidade de liderar e de tomar as rédeas do poder.
A administração de M. é um reflexo claro de como o poder, quando mal exercido, pode levar à perda de autoridade. Cada erro cometido por seus secretários e aliados acaba sendo atribuído diretamente à prefeita, que se vê cercada por uma rede de intrigas e ineficiência. Se ela continuar permitindo que outros determinem as ações do governo, o que se verá em A. será um desmoronamento progressivo da gestão. Em sua posse, M. prometeu mudanças, mas até agora não conseguiu romper com as práticas que marcaram o governo anterior.
A prefeita precisa entender que, para ser respeitada, deve assumir o controle de sua gestão e não permitir que bolsões políticos e figuras secundárias exerçam mais poder do que ela. Caso contrário, sua administração pode ser um triste reflexo da falta de preparo e da falta de autoridade no comando. A situação em A. está longe de ser uma história de sucesso, e a prefeita tem agora um desafio imenso pela frente: retomar as rédeas da gestão antes que seja tarde demais.
O poder não perdoa aqueles que não sabem exercê-lo, e M. precisa tomar uma atitude antes que sua gestão se desmorone completamente. Ela tem a caneta que nomeia, mas também tem a responsabilidade de demitir aqueles que comprometem o bom funcionamento de sua administração. Caso contrário, a cidade de A. continuará à deriva, e o governo de M. será lembrado como um exemplo de ineficiência e falta de liderança. Alea jacta est!
Vamos ver até onde vai essa história…”
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