Mais de 50 aves são encontradas mortas na praia do Arpoador, em Tutoia-MA, e especialistas suspeitam de gripe aviária
Na última terça-feira, 25/02/2025, o Instituto Amares foi acionado para o resgate de uma ave marinha debilitada que se encontrava em posse de um comunitário na região de Tutoia, MA.
A equipe composta pela médica veterinária Elayne Barroso, o biólogo Felipe Saturnino, e o agente ambiental da instituição parceira ICMBio - Parna Lençóis Maranhenses, Fernando Assis, realizaram o resgate do animal e o conduziram até a Unidade de Estabilização de Fauna (UEF AMARES), no distrito de Atins-Barreirinhas, onde a mesma foi conduzida para isolamento em quarentena e seguiu sendo monitorada pela equipe.
O animal se tratava de ave marinha migratória da espécie trinta-reis-grande (Phaetusa simplex), que até aquele momento, não apresentava sinais clínicos evidentes de qualquer patologia associada. No entanto, ainda pela manhã do dia 26/02, inúmeros registros de animais mortos e alguns vivos com sinais clínicos neurológicos como incoordenação motora, foram reportados ao Instituto Amares por comunitários e ONG parceira Tartarugas do Delta que realizava atividade na região. Na mesma manhã, o número subiu rapidamente para mais de 50 registros entre animais mortos e vivos com sinais clínicos neurológicos, especialmente.
Nesses casos, a conduta a ser tomada é a comunicação imediata ao Serviço Veterinário Oficial do Estado, que nesse caso é a AGED. Após a notificação, uma reunião para alinhamento das ações foi realizada na sede do Instituto Amares em São Luís, com a presença da presidente da Instituição, Nathali Ristau, a médica Veterinária Aline Teixeira, a bióloga Taciane Madeira, o Médico Veterinário João Piccolo e os gestores das regionais São Luís, Assuero Feitosa e Rosário, João Gabriel Miranda.
Após alinhamento, o Fiscal sanitário Assuero Feitosa informou que os riscos são reduzidos e controlados quando há o manejo com o uso adequado de EPIs e equipe treinada como é o caso do AMARES. Ficou estabelecido então que o médico veterinário Vinícius Gasparotto se direcionaria à coleta das carcaças na manhã seguinte com o apoio do monitor local João Evangelista.
Acesse aqui documentos que tratam do tema.
Texto e fotos: Instituto Amares
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