Estudo global revela que 60% das pessoas empregadas com enxaqueca grave perdem, em média, uma semana de trabalho por mês
Estudo global revela que 60% das pessoas empregadas com enxaqueca grave
perdem, em média, uma semana de trabalho por mês
Estudo revela que a enxaqueca
causa perturbações significativas na vida diária e no trabalho, que poderiam
ser gerenciadas com melhores tratamentos preventivos e soluções para o local de
trabalho.
Estima-se que o custo com a
enxaqueca chegue a 27 bilhões de euros na Europa e cerca de 20 bilhões de
dólares anualmente nos EUA, incluindo os custos indiretos, como perda de
produtividade.
My Migraine Voice é o maior estudo
global sobre pessoas que convivem com enxaqueca, envolvendo mais de 11.000
pessoas de 31 países.
A Novartis e a Aliança Europeia
para Enxaqueca e Cefaleia (European Migraine and Headache Alliance, EMHA)
anunciaram as descobertas do maior estudo global de pacientes com enxaqueca até
o momento, envolvendo mais de 11 mil pessoas de 31 países.
A enxaqueca é uma doença
neurológica que pode variar em gravidade com sintomas que vão desde dores de
cabeça, náuseas, vômitos até sensibilidade à luz. O estudo My Migraine Voice
incluiu pessoas que tiveram pelo menos quatro dias de enxaqueca por mês, com
quase 90% delas tendo experimentado pelo menos um tratamento preventivo. As
descobertas, revelam que a enxaqueca reduz a produtividade no trabalho para
metade1. Em média, 60% dos entrevistados empregados perderam quase uma semana
inteira de trabalho (4,6 dias) devido à enxaqueca no último mês.
Além disso, o estudo My Migraine
Voice examinou o impacto da enxaqueca no comprometimento geral do trabalho,
incluindo redução da produtividade no trabalho e tempo de trabalho perdido devido
à enxaqueca (absenteísmo) usando as perguntas do questionário de Incapacidade
da Atividade e Produtividade no Trabalho (Work Productivity and Activity
Impairment, WPAI). Aqueles que haviam trabalhado na semana anterior relataram
que a produtividade total no trabalho foi reduzida em mais da metade (redução
de 53%), com esse número subindo para 56% para aqueles com duas ou mais falhas
no tratamento preventivo.
"A enxaqueca é frequentemente
descartada como apenas uma dor de cabeça ruim. Esses resultados lançam luz
sobre uma doença invisível, ainda que debilitante", explica Elena Ruiz de
la Torre, diretora executiva e ex-presidente da Aliança Europeia para Enxaqueca
e Cefaleia. "Apesar de conviver com uma condição tão incapacitante, as
pessoas que convivem com a enxaqueca se esforçam para ser muito produtivas, mas
precisam de um alívio melhor dos sintomas e de apoio no local de trabalho para
garantir que possam atingir seu pleno potencial. A EMHA está envolvida em
várias iniciativas que estão comprometidas com esta causa."
Apesar do impacto devastador da
enxaqueca, os entrevistados compartilharam que embora a maioria de seus
empregadores (63%) soubesse sobre seu diagnóstico de enxaqueca, apenas 18%
ofereciam apoio2. Além disso, muitos disseram que se sentiam julgados,
estigmatizados ou incompreendidos por tirar folgas, ilustrando a necessidade de
conscientização e apoio no local de trabalho.
"Gostaríamos de aproveitar
esta oportunidade para agradecer aos participantes que compartilharam suas
experiências conosco. Na Novartis, é nossa missão ouvir ativamente as pessoas
em todo o mundo para atender às suas necessidades", disse Shreeram
Aradhye, diretor médico e chefe de assuntos médicos globais da Novartis.
"As descobertas do estudo My Migraine Voice ilustram claramente a
necessidade de tratamentos mais eficazes e uma abordagem de tratamento
holístico para pessoas que convivem com a enxaqueca. Estamos empenhados em
fornecer novas terapias preventivas e soluções inovadoras, incluindo educação,
treinamento à distância e aplicativos, para ajudar as pessoas com enxaqueca a
superar os desafios que podem enfrentar em suas vidas e no trabalho."
A enxaqueca frequentemente ocorre
durante o auge dos anos produtivos, entre as idades de 35 e 45 e, muitas vezes,
resulta em incapacidade temporária durante os ataques. As pessoas afetadas
podem ficar incapacitadas pelos sintomas que podem durar dias. A enxaqueca é
onerosa para a sociedade, com custos totais estimados entre 18 e 27 bilhões de
euros na Europa3,4 e cerca de 20 bilhões de
dólares nos EUA5,6.
Sobre o estudo My Migraine Voice
O estudo My Migraine Voice foi um
estudo global que avaliou o impacto mundial da enxaqueca do ponto de vista do
paciente1,2. Os dados foram coletados através de um questionário
on-line de 30 minutos em 31 países entre setembro de 2017 e fevereiro de 2018.
As perguntas do estudo avaliaram o impacto social, econômico e emocional da
doença, a experiência real de um indivíduo que convive com a enxaqueca e sua
jornada através do sistema de saúde e do ambiente de trabalho. Os participantes
do estudo foram 11.266 adultos (com 18 anos ou mais) que tiveram pelo menos
quatro dias de enxaqueca a cada mês nos últimos três meses e auto relataram ter
sido diagnosticados com enxaqueca por um profissional médico. Dentre os
recrutados, 90% tinham experiência de pelo menos um tratamento preventivo e
destes, 80% tiveram que mudar o tratamento uma ou mais vezes.
Os participantes foram recrutados
através de painéis on-line em todos os países. Em 11 países, alguns
participantes foram recrutados por meio de organizações de defesa dos
pacientes. Três quartos dos entrevistados do estudo eram mulheres, refletindo
um padrão comumente observado da enxaqueca. A idade média dos entrevistados foi
de 391. Cinquenta e seis por cento eram casados e 73% relataram que estavam
trabalhando em período integral, em meio período, ou eram autônomos ou estavam
estudando2. O estudo destacou a natureza crônica da enxaqueca, com mais de um em
cada três entrevistados (37%) informando que foram afetados por 16 anos ou mais2.
O estudo foi iniciado e financiado
pela Novartis e pela Aliança Europeia para Enxaqueca e Cefaleia, orientado por
um comitê diretivo que inclui pessoas que convivem com a enxaqueca,
neurologistas e organizações de defesa do paciente. Foi conduzido pela empresa
de pesquisa de mercado GfK Health, da Suíça. Os resultados completos do estudo
serão divulgados em congressos científicos em 2018 e em publicações revisadas
por pares.
Sobre a enxaqueca
A enxaqueca é uma doença
neurológica distinta7. Envolve ataques recorrentes de dor de cabeça
moderada a grave, tipicamente pulsátil, geralmente unilateral, associada a
náuseas, vômitos e sensibilidade à luz, ao som e a odores8. A
enxaqueca está associada à dor pessoal, incapacidade e redução da qualidade de
vida e custo financeiro para a sociedade9. Ela possui um impacto profundo e
limitante sobre as habilidades de um indivíduo para realizar tarefas cotidianas
e foi declarada pela Organização Mundial de Saúde como uma das 10 principais
causas de anos vividos com incapacidade para homens e mulheres10.
Ela permanece reconhecida e tratada abaixo do ideal9,11. As terapias
preventivas existentes foram reaproveitadas a partir de outras indicações e
estão frequentemente associadas à baixa tolerabilidade e falta de eficácia, com
altas taxas de descontinuação entre os pacientes12.
Sobre a Novartis
A Novartis fornece soluções
inovadoras de assistência médica que atendem às necessidades crescentes dos
pacientes e das sociedades. Com sede em Basileia, Suíça, a Novartis oferece um
portfólio diversificado para melhor atender estas necessidades: medicamentos
inovadores, produtos farmacêuticos genéricos e biossimilares de custos
reduzidos e saúde ocular. A Novartis possui posições de liderança em todo o
mundo em cada uma dessas áreas. Em 2017, o Grupo alcançou vendas líquidas de
US$ 49,1 bilhões, enquanto o total de P&D ao longo do Grupo foi de
aproximadamente US$ 9,0 bilhões. As empresas do Grupo Novartis empregam
aproximadamente 124.000 funcionários equivalentes em tempo integral. Os
produtos da Novartis são vendidos em aproximadamente 155 países ao redor do
mundo. Para mais informações, visite http://www.novartis.com.
Novartis está no Twitter.
Inscreva-se para seguir @Novartis em http://twitter.com/novartis
Para conteúdo multimídia da
Novartis, visite www.novartis.com/news/media-library
Para perguntas sobre o site ou
registro obrigatório, entre em contato com media.relations@novartis.com
Referências
1. Schwedt TJ, Vo P, Fink R et al.
Work productivity amongst those with migraine: results from the My Migraine
Voice survey. Abstract presented at the 60th Annual Scientific
Meeting of the American Headache Society (AHS), San Francisco, CA, EUA, 28 de
junho a 1 de julho de 2018.
2. Data on file. Novartis, 2018.
3. Olesen J, et al., and CDBE2010
study group; European Brain Council. The economic cost of brain disorders in
Europe. Eur J Neurol. 2012 Jan;19(1):155-62.
4. Stovner LJ, Andrée C; Eurolight
Steering Committee. Impact of headache in Europe: a review for the Eurolight
project. J Headache Pain. 2008 Jun;9(3):139-46.
5. Hawkins K, Wang S, Rupnow MF.
Indirect cost burden of migraine in the United States. J Occup Environ Med.
2007;49(4):368-374.
6. Hawkins K, Wang S, Rupnow MF.
Direct cost burden among insured US employees with migraine. Headache.
2007;48(4):553-563.
7. Migraine Research Foundation.
Migraine Fact Sheet. 2015. http://www.migraineresearchfoundation.org/fact-sheet.html.
Acesso em abril de 2018
8. National Institute for
Neurological Disorders and Stroke. http://www.ninds.nih.gov/Disorders/All-Disorders/Migraine-Information-Page (link
is external). Acesso em junho de 2018
9. World Health Organisation
Factsheet on Headache Disorders. http://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/headache-disorders
Acesso em junho de 2018.
10. Global Health Estimates 2015:
Disease burden by Cause, Age, Sex, by Country and by Region, 2000-2015. Geneva,
World Health Organization; 2016.
11. Diamond S et al. Patterns of
Diagnosis and Acute and Preventive Treatment for Migraine in the United States:
Results from the American Migraine Prevalence and Prevention Study. Headache.
2007;47(3):355-63.
12. Blumenfeld AM et al. Patterns
of use and reasons for discontinuation of prophylactic medications for episodic
migraine and chronic migraine: results from the second international burden of
migraine study (IBMS-II). Headache. 2013 Apr;53(4):644-55.
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