Professores de Vargem Grande conseguem negociação para reajuste de salário após paralisação

Na manhã de hoje (10) os professores do município de Vargem após intensa luta conjunta com o  Sindicato de Servidores Públicos conseguiu fazer com que o prefeito Carlinhos Barros recuasse da ideia de não conceder o reajuste que a categoria estava cobrando. O prefeito também havia ingressado com ação na justiça alegando ilegalidade da greve em que o juiz arbitrou uma multa de 10.000,00 por dia de paralisação.

Com a negociação de hoje em que envolveu a CUT - Central Única dos Trabalhadores, a FETRAM - Federação dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal do Maranhão e do SINDSERV - Sindicato de Vargem Grande, além de outros sindicatos que estavam dando apoio aos professores, o prefeito resolveu retirar a execução da multa, e concedeu 5% (cinco por cento) de ajuste sobre o salário dos professores e ainda em acordo firmado com os advogados da prefeitura, do sindicato, da FETRAM e o presidente do Sindicato em em que os 1,81% restantes devam ser incorporados até novembro deste ano ao vencimento. 

Para o presidente do Sindicato de Vargem Grande, José Carlos Rodrigues, "a paralisação e a união dos trabalhadores funcionaram como uma forma de dizer que o governo precisa ouvir os servidores e que os direitos conquistados não podem retroceder, pois o agente público é um servidor do povo e deve tão somente fazer a boa gestão dos recursos públicos" finalizou. 

José Carlos 
O presidente da FETRAM, Joenesson Santana acredita "que as reivindicações tem que acontecer toda vez que um agente pública tente não garantir o direito de um servidor público". 

O vereador Jociedson Aguiar que deu total apoio a categoria, ele que é ex presidente do Sindicato, disse que "nós não podemos retroceder, não podemos permitir que direitos sejam retirados, e não podemos de maneira alguma pensar que um gestor público seja maior que o bom senso, maior que o princípio da boa governança e que na qualidade de legislador temos que prezar pelo cumprimento do que determina a legislação atual" foi enfático. 









Comentários