São Luís sedia nesta terça-feira
(31), um culto em celebração aos 500 anos da Reforma Protestante. O evento que
é aberto ao público será realizado a partir das 19h, pela 1ª Igreja
Presbiteriana Independente de São Luís, localizada no Centro da capital.
A Reforma Protestante foi um
movimento que começou no início do século XVI pelo teólogo Martinho Lutero, que
através da publicação de suas 95 teses em 31 de outubro de 1517 na porta da
Igreja do Castelo de Wittenberg, na Alemanha, protestou contra diversos pontos
da doutrina da Igreja Católica Romana, propondo uma reforma no catolicismo
romano. A partir dessa reforma, ocorreu a divisão da das religiões que assim
originaram o protestantismo. Atualmente o Brasil possui cerca de 42 milhões de
evangélicos.
De acordo com o pastor Waldir
Mariano, mestre em Ciências Sociais as 95 teses continham questões teológicas
que foram de encontram com a igreja da época e que acabaram influenciando a
vida do homem ocidental em todas áreas que o homem moderno vivencia, como a
cultura, arte, economia e política.
"O que nós temos no mundo
ocidental é fruto desse movimento que aconteceu no mundo religioso. Nós temos
uma nova configuração do que é trabalho, do que são as estruturas políticas, as
estruturas sociais, familiares da reforma protestante do século XVI que nada
mais é do que o despontar de uma série de eventos que desde aquele momento já
questionavam o poder absoluto da época”, explica.
Ainda segundo o pastor, a
quantidade de divergências e novas igrejas inseridas dentro do protestantismo é
fruto de um dos princípios da Reforma Protestante que afirma que não há mais
necessidade de um intermediário entre Deus e os homens para a interpretação da
bíblia.
“Isso tem seus aspectos
positivos, mas também trouxe coisas negativas. Talvez uma dessas seja o
esfacelamento do mundo cristão e da Reforma Protestante que quando você olha,
vê ao redor do mundo várias determinações e isso facilitou a expansão do
cristianismo. Entretanto tem essa coisa da perseguição que vai contrário a um
dos princípios da reforma que é uma religião de paz, uma religião de busca da
fraternidade”, disse.
Com informações do G1/MA
Comentários
Postar um comentário