Nota de Elivaldo Ramos - Sei que pouca gente vai ler, mas...

Desde 2010 resolvi começar a imprimir pra minha vida um posicionamento de luta em defesa dos meus direitos e dos meus próximos.
Em 2013, começo a reforçar essa postura não somente enquanto presidente de Sindicato, nem tão somente enquanto professor, mas como cidadão que sou.
Muitos ao meu redor parece não entender.
Hoje, quero deixar claro, que tenho três posicionamentos diferentes em relação à defesa de direitos e cumprimento de deveres. Um do Elivaldo Ramos, como pessoa comum e como blogueiro. Outro como professor sujeito a obedecer as normas das instituições de ensino as quais estou ligado, ou seja, cumprir deveres  e de defender meus direitos também. E por último a de presidente do Sindicato dos Servidores, em defesa de direitos de profissionais que são adeptos tanto dos governos quanto os das oposições e devo saber administrar isso. E esclareço isso em minhas falas e não vejo porque se confundir tais posicionamentos.
Também não me esquivarei de criticar a quem merece críticas.
Pois me estranha muito pessoas que se dispõem a serem públicas e não aceitar críticas. Ora, se me predisponho a ser presidente de uma instituição pública estou sujeito a críticas. E assim, os vereadores, secretários, prefeitos e quem quer que se torne público também. Logicamente também sou favorável se formos feridos em nossa integridade temos o direito de defesa.
Quero dizer mais se as oposições e governos dos municípios aos quais me relaciono, através da presidência do Sindicato, ou da função de professor ou mesmo como cidadão, acham que eu defendo algum deles nesse momento [oposição ou situação] estão completamente equivocados. Não defendo ninguém e nem faço política partidária [que fique claro, nesse momento, porque já defendi partidos], nem a favor nem contra. Faço política de defesa de direitos.
Acrescento ainda: é nojento ouvir e ver, às vezes, gente que é lesada em seu direito e não os defende, nem de forma individual e nem coletiva.

E pra finalizar faço o seguinte comentário diretamente a professores desses municípios: sindicalizar significa contribuir para que essa contribuição sirva pra defesa do coletivo e tem muita gente que não contribui porque acha que a contribuição sindical diminui seu salário e os desvios que são maiores como vocês interpretam? Mas há os que contribuem e que lutam. A esses eu agradeço. Mas digo mais é um direito se não quer se sindicalizar; é até aceitável, mas não compreensível, pois a história das lutas fala de “luta coletiva”; e muito menos aceitável é não lutar nem de forma individual e se permitir ser logrado em seus direitos e permanecer inerte e por que não dizer conivente. 

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