O dano aos cofres públicos apurado é de R$ 2,8 milhões.
andados de prisão preventiva e de busca e apreensão estão
sendo cumpridos pela Polícia Federal nesta quarta-feira (2) em 15 cidades do
Tocantins e Maranhão. São cerca de 120 policiais e auditores da Controladoria
Geral da União participando da ação, que foi chamada de Imhotep. De acordo com
a PF, a operação busca desarticular organização criminosa responsável por
fraudes em contratos públicos, corrupção, desvio de recursos. O dano aos cofres
públicos apurado é de de R$ 2,8 milhões.
A operação é
o resultado de um trabalho conjunto da Polícia Federal e da Controladoria Geral
da União. São 28 mandados de busca e apreensão, quatro prisões preventivas,
além do sequestro de 11 veículos avaliados em R$ 1,5 milhão, bloqueio de
imóveis e de R$ 2,5 milhões dos investigados.
As ordens
foram expedidas pela 1ª Vara Federal de Araguaína, que também decretou a
suspensão de contratos em 11 municípios do Tocantins.
Os mandados
judiciais estão sendo cumpridos em 15 cidades do Tocantins e Maranhão: Palmas
(TO), Pugmil (TO), Augustinópolis (TO), Palmeiras do Tocantins (TO), Sampaio
(TO), Sítio Novo do Tocantins (TO), Araguatins (TO), Buriti do Tocantins (TO),
São Sebastião (TO), São Miguel (TO), Praia Norte (TO), Carrasco Bonito (TO),
Nazaré (TO), Imperatriz (MA) e Sítio Novo do Maranhão (MA).
Os contratos
fraudados, segundo a Polícia Federal, tinham por objeto a locação de veículos,
locação de palcos, realização de eventos, dentre outros serviços. Uma das
buscas foi feita na prefeitura de Palmeiras do Tocantins, no norte do estado.
Investigação
A investigação teve início com a notícia apresentada por um morador de uma das cidades do Bico do Papagaio, narrando irregularidades na contratação de uma falsa cooperativa de transporte. Ainda segundo ele, os sócios da instituição eram assessores parlamentares de um deputado do Tocantins.
A investigação teve início com a notícia apresentada por um morador de uma das cidades do Bico do Papagaio, narrando irregularidades na contratação de uma falsa cooperativa de transporte. Ainda segundo ele, os sócios da instituição eram assessores parlamentares de um deputado do Tocantins.
A Polícia
Federal e Controladoria Geral da União identificaram através das investigações
uma organização criminosa que fraudou, mediante pagamento de propina, mais de
20 processos licitatórios. Cinco empresas ligadas ao grupo criminoso foram
favorecidas.
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