Ao se aproximar o dia 7 de outubro, data que ocorrerá as eleições
estaduais, torna-se perceptível o aumento das movimentações pelas cidades,
principalmente dos grupos e líderes que almejam disputar cargo majoritário nas
vindouras eleições municipais.
Se fizermos uma abordagem histórica em pleitos de outrora, haveremos de
encontrar indicativos que evidenciaram sucessos e fracassos, onde o resultado
da estadual refletiu na municipal. È bem verdade, que não é uma regra, e como
disse o ex-governador de Minas Gerais, Magalhães Pinto, “Política é como nuvem.
Você olha e ela esta de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”, mas todo líder
político que preze por seu respaldo, sabe que a totalidade de votos obtidos por
candidatos que dedicará apoio, principalmente ao poder Legislativo Estadual e
Federal, refletirá no tamanho de sua liderança, dando-lhe fôlego e densidade
para disputas e composições em eventuais alianças.
Nestas eleições, no ápice da crise econômica que afetou drasticamente os
municípios, ocasionando insatisfações em muitos modelos administrativos
empregados sem consonância com as gerências de cunho mais popular, obrigará
gestores a ter maior habilidade e perspicácia, na busca por expressividade nos
resultados das eleições. De outro lado, oposicionistas municipais, tentarão
aproveitasse das fragilidades para angariar desempenhos significativos. Outro
fator negativo para os líderes será a falta de confiança do eleitor no voto,
que poderá provocar aumento nas abstenções, deixando mais acirrada a disputa
pelos chamados votos válidos. Em 2014, quase 20% do eleitorado se absteve de
participar do processo democrático de escolha de seus representantes.
Neste contexto, pode-se aplicar a frase do ativista político americano,
Martin Luther King, “Hoje é sempre o dia certo, de fazer as coisas certas, da
maneira certa. Depois será tarde.” Logo, erros na condução de um grupo político
podem ser refletidos na temperatura dos resultados pretendidos.
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