A sessão plenária desta quarta (09) teve momentos inusitados. De
um lado, muita reclamação da galeria diante de uma mesa diretora que ainda não
disse a que veio, segundo um dos presentes. De outro, parlamentares com sinais
claros de descontrole, até mesmo chegando a discutir com uma mulher presente na
galeria dando murros em sua mesa.
Descontrole, falta
de norte na condução dos trabalhos e de compromisso com causas sociais é o que
aparenta estar, repetidamente, acontecendo no parlamento municipal.
O vereador
Christian Noronha colocou na sessão passada dois projetos de lei (da ficha
limpa e do nepotismo) o que fora motivo de vereadores da base do prefeito terem
esvaziado o plenário para que não houvesse quórum para aprovação.
Há meses discussões
vagas são apresentadas sobre segurança e prestação de serviços bancários, mas
de concreto não tem havido (até aqui) uma indicação encaminhada ao executivo ou
mesmo formalização das reclamações a quem de direito quanto aos temas
discutidos.
Em resumo a sessão
de hoje desagradou mais que agradou quem esteve ali para assistir um jogo de empurra-empurra,
de culpar este ou aquele para problemas sérios como o da falta de transporte
públicos para alunos do Ensino Médio, e de esquivos de questões sociais
relevantes.
O principal nome a
pré-candidatura de sucessão do governo atual chegou a dizer que a plateia
estava composta de baderneiros o que culminou com mais reclamação da plateia.
Outros diziam que o Regimento Interno estava sendo ferido quando as
interpelações partiam da galeria e esta revidava alegando que o povo só é
enxergado em época de eleição e que não tem voz e nem vez quando da situação de
descrédito e de indefinição ou mesmo de dúvidas que deixa transparecer a
atuação de muitos parlamentares.
Ao que parece longe de se ver o povo ser verdadeiramente representado
e de que a queda de braço entre oposição e situação por um “poder que não serve
ao povo” termine nos próximos meses.
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