A cada semana diminui participação de vereadores em falas nas plenárias da Sessão da Câmara de Vereadores de Tutóia. Sessão de 5 de junho de 2013
Ao se fazer um comparativo com as
vizinhas Paulino Neves e Santana do Maranhão onde todos os vereadores –situação
e oposição- falam em plenária, em Tutóia parece nessa legislatura se ter uma
Câmara muda. Em Paulino Neves a situação, que é maioria, fala até mais que a
oposição.
Deixa eu explicar pra não parecer
crítica a todos. Nas sessões plenárias que este blog tem acompanhado tem se
percebido uma fala predominante da minoria oposicionista na Câmara de Tutóia.
Na última sessão, por exemplo, realizada na quarta feira (05) apenas os
vereadores de oposição Cristian Noronha e Zé Orlando utilizaram o grande
expediente da plenária. Do restante dos presentes apenas os Vereadores Paulinho
e Nilson utilizaram a plenária para fala, mas apenas o tempo dos líderes
partidários, no final da sessão.
Ressalta-se ainda que o vereador Binha fez uma fala apenas
sobre o parecer da Comissão de Redação, Legislação e Justiça lido pelo vereador
Paulinho que propunha alterações na redação por erros de digitação e o vereador
Pedro Agripino que apresentou uma indicação ao prefeito para contenção da
erosão nas estradas dos povoados São Benedito e Santo Hilário.
Na sessão foi, ainda, cobrado
pelo vereador Cristian Noronha que
venha a plenária pra votação um projeto de sua autoria que destina 3% do FPM
para um fundo que deve ajudar trabalhadores da agricultura municipal.
O vereador explicou ainda que
sobre a fala do presidente da Casa na sessão passada sobre ele exercer
influência no TCE para trazer prestações de contas este falou que “não posso
exercer influencia [lá]... porque é tráfico de influência, (...) posso exercer
velho expediente que é requerer” explicou. Além de outros pontos como os
prefeitos não podem mais sacar dinheiro das contas da prefeitura e sobre a
Certidão do TCE sobre aplicação do FUNDEB em 2009.
O vereador Zé Orlando na sua fala dirigiu-se ao presidente, por
conta da quase discussão que os dois travaram na sessão anterior sobre ordem e
falas em plenária de vereador e de presidente conforme Regimento da Casa, dizendo
que este quando quisesse utilizar a fala como vereador que descesse da cadeira
de presidente.
O vereador denunciou ainda falta
de alimentação escolar em algumas escolas municipais conforme, segundo ele,
denunciado por ouvintes de seu programa de rádio. Falou também de documentos
que chegaram às suas mãos cópias de reprovações do Conselho do FUNDEB de 2013
“até quando os conselheiros pediram (...) renúncia em bloco, é grave”
confirmou. Acrescentou que o requerimento da CPI está aberto a assinaturas. Disse
que “na hora que tivermos a prestação de contas em nossas mãos tudo será sabido
(...) e elas [prestações] vão chegar”.
Já o vereador Nilson, tratou de
um tema muito importante sobre a situação de insegurança na estrutura do
prédio do Colégio Almeida Galhardo que
teve uma vistoria técnica e atestou fragilidade na estrutura dessa escola. E aí,
o vereador preocupou-se com as crianças e famílias pais daquela escola,
percebido em sua fala. Acrescentou ainda que tem em seu poder, de quando no
exercício passado foi relator da Comissão que investigou essa situação, mas mais uma vez, teve uma passagem infeliz em
sua fala quando disse “tenho documentos sob sigilo em meu poder” afirmou e
quando interpelado pelo Zé Orlando que os trouxesse disse não “são públicos,
são documentos da Comissão”, mas Zé Orlando voltou a dizer são públicos.
Disse também que o dinheiro das
sobras do FUNDEB de 2009 não vai voltar aos professores, mas o prefeito deve
devolver a UNIÃO.
Outra discussão interessante foi
apresentada pelo vereador Paulinho depois
de ter lido o parecer de sua Comissão denunciou um caso de espancamento que, segundo ele, aconteceu no Hospital Lucas Veras e alguém culpou os vereadores por essa ação
desagradável de um tutoiense, e ele acrescentou
que não é responsabilidade do vereador e sim de fiscalização do Conselho
Tutelar falando ainda que o Conselho Tutelar em Tutóia não dão plantão nos
feriados e outros dias e parece que não há fiscalização como deveria haver por
parte dos conselheiros atuais. Falou até que um Conselheiro foi acionado e
disse não dispor de condição de deslocamento para atuar naquele momento.
O blog em conversa com o Conselheiro Milson Medeiros Gomes (Milson do
Comum) o mesmo afirma que há sim nos finais de semanas e feriados plantões
dos conselheiros com revezamento com nomes, telefones e endereços dos
plantonistas afixados na porta da Instituição.
“Quanto ao caso comentado pelo
vereador de que uma criança foi agredida
dentro do Hospital é de responsabilidade da diretoria do referido Hospital
manter a segurança não somente para crianças, mas para os munícipes atendidos
diariamente. E em relação ao conselheiro tutelar que foi acionado não foi e nem
é de conhecimento dos demais conselheiros tal fato, que a meu ver trata-se de
um caso isolado e que vai ser levado a reunião dos demais conselheiros”
O vereador pediu ainda que se crie uma barreira policial na entrada da
cidade, pois no último fim de semana
duas farmácias foram assaltadas e a violência e a insegurança em Tutóia só
aumentam.
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