Quanto vale a autonomia? - Crítica aos governos e profissionais ruins de Tutóia e Paulino Neves



Ultimamente tenho recebido críticas por parte de profissionais e políticos dos municípios de Paulino Neves e Tutóia por ter expressado minhas opiniões. Será que eles não leram o Art. 5º, Inciso IX da Constituição Federal? Vou transcrever aqui: IX-é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença. Com base nisso ninguém me dirá o que pensar e escrever.
O que muitos não sabem é que tenho minhas próprias opiniões e estudo para fundamentar o que escrevo e falo. Coisa que poucos fazem.
Não sou nem um pouco influenciado por políticos de lado A ou B. E não defendo nem oposição e muito menos governos. Embora, eu use do diálogo como sinônimo de entendimento e de reinvindicação. E não havendo este, o caminho é a justiça. E mais, a instituição que presido não é partido político de ninguém. Que fique claro.
Será que criticar o que está errado é errado? Quer dizer que porque sou funcionário público tenho de me calar diante das injustiças, das agressões, dos desmandos, das falcatruas e das perseguições que esses políticos, que se dizem honestos e a serviço povo, fazem ao povo?
Isso sinceramente não é pra mim. Não defendo bandidos. Repito. Não defendo oposição, nem prefeitos atuais e nem funcionários que não cumprem seus deveres.
A saber: Eu leio os Planos de Cargos e Salários e leis pertinentes e sei dos meus deveres e direitos. Portanto, me esforço pra cumprir deveres e não abro mão de lutar por meus direitos. Acho que são o discernimento e posicionamento que tenho que não agrada a alguns, que afirmo sem medo de errar, eles não os têm.
Já fui chamado de vendido. De radical. De comunista. De revolucionário. Acho que não sou. Afinal essa forma de lutar ficou com o fim dos anos 80. Sou defensor de direitos. A favor do que é certo.
Um recado para os muitos políticos que vemos por aí (que não é o exemplo do bom político): vocês não deveriam, mas tem que continuar com esse modelo desgraçado e desumano mesmo de ser, senão não tem voto. Um dia vocês vão morrer e talvez vão pro inferno.
Vocês também deveriam ler seus editais, leis e normativas antes de publicá-las. Pois essa desatenção dar direitos a quem vocês não gostariam de ter. E deveriam também promover capacitações, convênios com instituições de ensino para melhorar o aprendizado de seus eleitores e profissionais somente assim lhes garantia a capacidade de passar em concursos e acabar com os contratos-cabrestos de votos.
Um recado aos nossos servidores (professores, preferencialmente): vocês deveriam informar-se do mínimo necessário (como ler Planos de Cargos, ou, unir-se em sindicatos, associações ou mesmo em grupos de defesas de direitos orientados por quem entende do assunto ou se dedica ao estudo dele). E ter em mente que para poder exercer a profissão não se trata apenas de brigar por aumento de salário, mas de brigar por um conjunto de direitos (contribuição previdenciária é um bom exemplo), e, que é preciso também cumprir deveres.
É nojento professor não reclamar de nada, se acomodar com a miserável situação de sua sala de aula e da prática nefasta de alguns. E achar “normal” e “cultural” como já ouvi de muitos.
Como é nefasto também o posicionamento de muitos vereadores em nossas Câmaras municipais e prefeitos defenderem absurdos tidos como gloriosos, como benévolos ao povo. Enquanto, na verdade, são insanos e putrefatos.

Escrito pelo Professor Elivaldo Ramos

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