A política é um poder que emana
do povo e que, por conseguinte, controla esse povo. Cabe aqui uma reflexão:
será que eu sou mesmo um ser apolítico? Vejamos, senão, tudo que acontece a
nossa volta é controlado ou ditado por alguém. Alguém que está no poder. Então esse
poder, na maior parte das vezes, vem de uma figura da política.
Vejamos exemplos: quando acorre o
aumento do nosso salário; a decisão da data de pagamento do funcionalismo; a
empresa que será contratada para realizar uma obra; quem serão os assessores;
quais povoados ou localidades serão beneficiadas por qualquer política pública
e onde e quando. Todas essas e muitas outras questões são determinadas por alguém,
e reforço, por alguém que está no poder.
Então caro leitor fiz toda essa
explanação para pedir a você que comece desde já [e não é cedo para isso] a
pensar na campanha política que vem por aí, ou nas campanhas que vem por aí.
Tenho observado nos últimos meses
acontecimentos e discussões de quem será o sucessor do prefeito atual de Tutóia
ou se um novo ascenderá ao poder executivo desse município. Tenho escutado também
críticas a alguns companheiros próximos a mim e de companheiros muito próximos
a mim quando falo abertamente da questão política. Penso, sinceramente, que
essa discussão é impreterivelmente necessária, e ainda mais, no meio das
cabeças pensantes desse município ou das pessoas com poder maior de influência,
de persuasão, de liderança.
Tais comentários críticos que são
feitos devem ser aceitos e respeitados, mas é preciso lembrar que todos somos
parte desse todo da política, e, portanto, um ator decisório do processo. É você
quem tem o poder de escolher o que vai deter o poder por algum tempo e “mandar
em tudo”.
Não pensemos nós que não somos
parte de todo o processo. Somos sim. Somos responsáveis por tudo de bom ou ruim
que acontece no/num governo.
Além de críticas, de olhares de
desconfiança, de concordância e de discordância, há aqui e ali gente, desde já,
falando em vários nomes para ser o futuro prefeito de Tutóia. Uns tem medo de
externar sua vontade de apoiar, outros já a manifestam em público. Pois bem, cito
aqui os prováveis ou os que já dizem que querem ser o “nome”: Airton Paulo,
Romildo do Hospital, Raimundo do Sintraf, Antonio Chico e Chico Canavieira [na
oposição]. E, Alexandre Baquil e William [no governo Diringa].
Ora, vejam, tantos nomes na
oposição deixam o eleitor que está em dúvida muito mais confuso ainda. E dois
nomes do lado do atual governo pode ser jogada para desviar as atenções do
principal nome que é o de Alexandre Baquil.
E vejam mais, se a oposição
continuar divulgando tantos nomes é provável que aconteçam duas chapas, ou
seja, duas ou até mais opções de voto do mesmo lado. O que é muito ruim para a oposição
e bom para o atual governo. Aliás, é tudo o que atual governo quer: que surjam
vários nomes na oposição para dividir votos, pois, com todo o poderio econômico
que tem o governo e mais os empregos de contratos [cabrestos], fica fácil
vencer e continuar no poder.
Agora ao que se observa, o que parece
que vai vingar como nome da oposição é o de Romildo do Hospital, Airton Paulo e
Chico Canavieira. Os outros nomes deverão somar no processo se quiserem vencer.
Se não o fizerem assim, perderão, com certeza. Ah, e só tem vaga pra dois numa
chapa: prefeito e vice. O outro, obrigatoriamente, tem ceder e optar por outra
participação. Mas, há ainda que esperar e considerar uma pesquisa [bem feita], pois esta poderá mostrar o contrário do que analiso aqui.
Ah, e, se há alguém que insista
em dizer que não gosta ou que não é político. Parem de dizer isso por aí. Que política
é coisa de ladrão. De corrupto. Parem! Se a política for tudo isso. Você eleitor
é parte disso. Você vota. Você concede o poder. Você tira o poder. Você ganha
com essa política, de todas as maneiras imagináveis. E perde do mesmo jeito. Então
comece a dizer: eu quero é esse ou aquele candidato. E diga que você é um sim
um ser totalmente político. Pois se você não ganha, sofre por conta dessa
política ou politicagem.
Comentários
Postar um comentário