ponte por outro ângulo |
Apesar de a cidade de Paulino Neves ter conseguido sua estrada de principal
acesso asfaltada no governo de Raimundinho Lidio (2009 a 2012) e outros
benefícios junto ao Estado Maranhão, atualmente
parece viver um retrocesso (revoltas, ponte deteriorando, eventos
tradicionais sendo cancelados), e coincidentemente é o mesmo governo.
A festa que é tradicional não vai
poder ser realizada segundo informações que obtive do, Secretário de Cultua do Município, Edmar Veras, pelo motivo de a “Defesa Civil está vindo aí para
interditar a ponte para veículos” e como o Parque fica do outro lado do rio
Novo, pra quem acessa a cidade pela Ma-315, ficarão impossibilitados de
trafegar por ali “automóveis, animais
(cavalos e bois pra corrida de mourão) porque a ponte não tem as condições de
suportar o fluxo de carros nesse período” afirmou o Secretário.
Uma balsa já chegou a cidade e
deverá fazer o translado de automóveis durante o período de interdição da ponte.
Ele informou ainda que o prefeito
havia sentado com o Comando Geral da PM e teria obtido a resposta de que “O
Maranhão tá vivendo um momento de tensão (e a cidade também). O prefeito
reunião com o Major (Edvaldo Mesquita) e disse que não se responsabiliza por
nenhum acidente que eventualmente ocorra na Vaquejada (se houvesse) e que a
responsabilidade seria do prefeito. (...) e a Secretaria de Segurança do Estado
não tem condições de fornecer um destacamento suficiente para fazer a segurança
no período do evento”.
Para o empresário Genésio que
fornece as bebidas das barracas no período da festa o cancelamento “representa
um prejuízo muito grande. Já investi pelo menos 10% do meu faturamento mensal
em copos, energéticos e outros e não terei o ressarcimento imediato como teria
se houvesse a festa. (...) Falei com o prefeito e ele disse que não haveria
mais vaquejada” afirmou. Ele confirmou
ao blog que teve de cancelar um pedido de 7200 latinhas de cerveja, 12000
garrafas de 600ml, 100 jogos de mesa, 10 freezers, além do seu material e
estoque de bebidas que já tinha.
Os donos de barracas no Parque Folclórico Anésio Rodrigues foram pegos
de surpresa. Segundo dona Paizinha
dona da Barraca Kassikó uma das mais antigas barracas do Parque e que
comprou o ponto em que trabalha “o investimento é grande e o prejuízo é maior. Pra mim é uma vergonha” criticou ela.
Disse ainda que o cancelamento da
festa “representa mais do que 100% do faturamento mensal nesse período de Junho
a Julho. (...) acho uma baixaria dos
sócios. Já que a prefeitura não está envolvida, mas que houvesse ao menos uma festa
pequena porque é tradicional”, reclamou Kassikó.
No ramo de hospedagem a Dona de
Pousada que não quer se identificar confirma um investimento em ampliação de
seu estabelecimento com a construção de mais um quarto, aquisição de tvs, ar
condicionado entre outros equipamentos e também terá um grande prejuízo pois a
expectativa era grande.
Tentei falar com o prefeito, mas
não consegui. Falei com alguns vereadores e não quiseram dar entrevistas.
Tentei localizar o sócio presidente do parque, mas também não encontrei. Fica
aqui o espaço para mais esclarecimentos.
atual situação da ponte |
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